Brasil ultrapassa 240 mil infectados e 16 mil mortes
18/05/2020

O Brasil superou ontem a marca dos 240 mil casos de covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, foram 7.938 pessoas diagnosticadas com a doença em 24 horas, levando o total para 241.080. Já o número de mortes subiu para 16.118, com 485 óbitos registrados no mesmo período.

Os números normalmente caem no domingo, quando o número de notificações por hospitais é menor. Durante os dias úteis da semana passada, os dados de mortes diárias vinham oscilando entre 700 e 800.

A taxa de letalidade da covid-19 no país, por sua vez, ficou em 6,7%, apurada pela relação entre casos confirmados e óbitos.

Durante o fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender medidas mais brandas de isolamento social. “O desemprego, a fome e a miséria será o futuro daqueles que apoiam a tirania do isolamento total”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter no sábado.

No mesmo dia, o Brasil superou Itália e Espanha e se tornou o quarto país com o maior número de casos, de acordo com o ranking da universidade americana Johns Hopkins. Apenas três países têm mais casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus do que o Brasil: Reino Unido (244.603), Rússia (281.752) e Estados Unidos (1.480.873).

São Paulo continua sendo o Estado com mais casos confirmados da doença e de óbitos. Ao todo, 62.345 foram diagnosticadas com a covid-19 em território paulista, enquanto as mortes atingiram 4.782. Na sequência, no total de óbitos estão Rio de Janeiro (2.715), Ceará (1.641) e Pernambuco (1.516).

Desde sexta-feira, quando o então ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração do cargo, a Pasta vem sendo comandada interinamente pelo general Eduardo Pazuello. O motivo principal motivo para a saída de Teich foi a resistência dele em recomendar a ampliação do uso da cloroquina. O medicamento é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro para combater a covid-19.

Um novo protocolo para o uso da cloroquina vem sendo preparado pelo Ministério da Saúde e pode ser divulgado nesta semana.

O pedido de exoneração de Teich foi a segunda troca de ministro da Saúde em menos de um mês. Em 16 de abril, Bolsonaro demitiu o então ministro Luiz Henrique Mandetta, depois de semanas de embates públicos entre os dois. Mandetta era a favor de manter a estratégia de isolamento social, o que irritou o presidente da República.

Fonte: Valor




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