Europeus interrompem uso da hidroxicloroquina por questão de segurança
28/05/2020

França, Itália e Bélgica se mobilizam para interromper ou usar a hidroxicloroquina para tratar pacientes da covid-19, uma doença causada pelo novo coronavírus, devido a dúvidas sobre segurança do remédio contra a malária.

A França cancelou nesta quarta-feira um decreto que permite que médicos de hospitais ministrem ou remédio, e a Agência Italiana de Medicina (AIFA) suspende a autorização de uso da hidroxicloroquina contra um Covid-19 para testes clínicos.

A agência de medicina da Bélgica, por sua vez, alerta contra a continuação do uso de remédio para tratamento de vírus, exceto em testes clínicos, em andamento, dizendo que os testes que visam avaliar ou medicamento também usam em consideração os riscos em potencial .

Como as alterações repentinas ressaltam ou desafiam os enfrentados pelos governos, conforme apressam-se em encontrar maneiras de tratar os pacientes e controlar um vírus que se espalha rapidamente por todo o mundo nos últimos três meses, matando mais de 350 mil pessoas e infectando milhões.

 

Elas também ilustram um retorno no mínimo temporário das agências reguladoras em relação a um medicamento que foi visto como uma opção de tratamento promissor no início da pandemia.

Como ações de três dos países mais afetados pelas infecções e mortes causadas pelo vírus da hepatite B, seguem a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) na segunda-feira de interromper um grande teste de hidroxicloroquina por questões de segurança.

O cancelamento francês, que praticou o remédio para casos do Covid-19, foi confirmado pelo Ministério da Saúde, sem mencionar a suspensão do OMS.

Em março, a França permitiu o uso de hidroxicloroquina – além da malária e é usada para tratar de lúpus e artrite reumatóide – para situações específicas em uso hospitalar de Covid-19.

Os Estados Unidos emitiram uma autorização de emergência para remédio defendido pelo presidente Donald Trump, entre outros, como possível antídoto para o coronavírus.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro é um defensor fervoroso da cloroquina, que teve uma ampliação de seu uso sem combate ao coronavírus autorizado pelo Ministério da Saúde por pressão do presidente.

O periódico científico britânico The Lancet notificou os pacientes que receberam hidroxicloroquina que sofreram taxas de mortalidade maiores e arritmias cardíacas, ou que alguns dos vários resultados decepcionantes do medicamento como opção de cura do Covid-19.

Autoridades de saúde italianas concluem os riscos, aliadas aos poucos indícios de que a hidroxicloroquina é benéfica contra o Covid-19, justifica uma proibição para testes clínicos.

Nenhuma vacina ou tratamento para Covid-19 já foi aprovado.

Fonte: Exame




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