Deste valor, R$ 73 milhões são despesas gerais e administrativas da Promed, R$ 2,1 milhões da Promed Brasil, R$ 5,1 milhões da Saúde Sistemas e R$ 44,1 milhões dos hospitais do grupo.
A estimativa é que a integração ocorra no período de três anos, sendo que a maior parte da operação é esperada para o segundo ano.
Segundo Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida, o tíquete médio da Promed, que hoje é de R$ 147, deverá ser ajustado para os patamares da Hapvida, que, no segundo trimestre, ficou em R$ 193. Pinheiro acredita que esse ajuste ocorrerá naturalmente com a nova oferta de produtos, entre eles, aqueles com cobertura do Hospital Vera Cruz, tradicional hospital em Belo Horizonte. Hoje, apenas 5% dos usuários da Promed usam a rede própria do grupo.
O executivo lembrou que os hospitais e clínicas do grupo hoje tem capacidade para atender todos os usuários da Promed. “Vamos investir mais em ambulatórios e laboratórios de medicina diagnóstica”, disse Pinheiro.
A companhia também pretende ampliar a oferta de planos de saúde individuais. A meta é ter entre 20% a 30% dos convênios médicos da Promed vendidos à pessoa física. Hoje, esse percentual é de 5%. “Vemos uma avenida de crescimento nesse segmento que já temos bastante experiência”, disse Pinheiro. No Nordeste, 27% dos seus usuários são de plano individual.
Pinheiro observou ainda que os contratos dos hospitais e clínicas com as demais operadoras serão respeitados, mas também serão analisadas as rentabilidades dos acordos, ou seja, se é mais viável continuar prestando serviços a operadoras concorrentes ou atuar exclusivamente para a Hapvida.
A transação com a Promed vai gerar uma benefício fiscal de cerca de R$ 200 milhões, que deve ser capturado no período de cinco anos.