Telemedicina já era realidade na cardiologia com monitoramento de pacientes antes da pandemia
18/09/2020

“É possível reduzir de forma segura em 69,5% o acompanhamento presencial em consultório de pacientes com marcapasso, processo que ajuda a aliviar a pressão nos sistemas de saúde e minimiza situações de possível contágio em tempos de pandemia”, explica Alex Montini, presidente da BIOTRONIK Brasil, com base em estudo recente de Watanab E, publicado na Circulation Arrhythmia and Electrophysiology (2020).

A Telemedicina já é uma realidade em diversas especialidades em todo o país, na cardiologia não é diferente. Esse recurso já era viável e aplicado no Brasil por meio de uma tecnologia que possibilita o monitoramento remoto de pacientes portadores de marcapasso e desfribrilador. Trata-se da tecnologia exclusiva e pioneira da BIOTRONIK, o Home Monitoring®, um sistema de monitoramento remoto para DCEIs (Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis), que já está no país há 12 anos.

Com esse sistema, cardiologistas e arritmologistas podem monitorar e ser alertados remotamente sobre eventos clinicamente relevantes de seus pacientes. A tecnologia registra continuamente a atividade cardíaca do paciente, permitindo, em alguns casos, o diagnóstico precoce por mais de 30 dias, de acordo com o estudo de Varma N, publicado no Circulation (2010), e a intervenção desses eventos, como fibrilação atrial ou taquiarritmia cardíaca.

O reflexo disso já é observado pela empresa, que registrou 49% de crescimento em vendas da Tecnologia de Monitoramento Remoto (CardioMessenger) no período de janeiro a agosto deste ano quando comparado com 2019.

Para Alex Montini, presidente da BIOTRONIK Brasil, este crescimento deve ser mantido nos próximos meses. “Acreditamos que tanto profissionais quanto pacientes já estão mais familiarizados com a telemedicina e se sentem agora mais seguros com a adoção da tecnologia no acompanhamento das doenças cardíacas”, afirma.

Setembro Vermelho: mês de prevenção das doenças do coração

– As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil e no mundo atualmente.

– De acordo com a OMS, mais de 17,5 milhões de pessoas morrem por ano decorrência dos males do coração.

– Em 2019, ocorreram mais de 260 mil mortes no Brasil por doenças do coração, entre os meses de janeiro a agosto, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

– Ainda de acordo com a OMS, com a pandemia do novo coronavírus, houve uma alta de 31% nas mortes por infartos e AVCs no Brasil, registrada por um estudo da Associação Nacional dos Registradores e Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

– Nos últimos 30 anos, mais de 350 mil pacientes receberam o implante de marcapassos no Brasil e passaram a ter uma vida mais saudável.





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